Notícias

Notícia

Os dez principais riscos de negócios que preocupam executivos

Fonte: InfoMoney
Karin Sato A concorrência, a satisfação do cliente, o ambiente regulatório, a segurança de informações, as mudanças no mercado, o mercado financeiro, a preocupação com reputação e a marca, os aspectos legais, a inovação tecnológica e os recursos humanos são os dez riscos de negócios que mais preocupam executivos. A conclusão é do US Risk Barometer, estudo realizado anualmente pela consultoria especializada em governança corporativa, gerenciamento de riscos e auditoria interna Protiviti. A pesquisa contou com a participação de mais de 150 executivos das maiores companhias norte-americanas. Segundo o estudo, os riscos apontados pelos entrevistados também se aplicam às organizações brasileiras, em maior ou menor grau, em função do contexto globalizado no qual o País está inserido. "A preocupação com a estruturação e a efetividade dos processos de gerenciamento de riscos é um fato cada vez mais crescente nas empresas brasileiras", enfatiza o managing director da Protiviti Brasil, Waldemir Bulla. Tipos de riscos No estudo, os riscos foram divididos em estratégicos, que podem afetar o modelo de negócio das empresas; riscos dos processos, que podem impactar a execução do modelo de negócio; e os riscos relacionados com as informações para tomada de decisão. "Os gestores de riscos têm que lidar com vários fatores e analisar muitas variáveis para definir quais são as principais ameaças de cada companhia e como minimizá-las", explica o managing director da Protiviti Brasil. O estudo aponta ainda que 53% dos gestores das empresas acreditam que possuem um processo eficiente de gerenciamento dos seus riscos de negócios e que apresentam infra-estrutura que possibilita a compreensão e a transparência na gestão destes riscos. "Os números retratam a mudança de percepção dos executivos com relação aos benefícios da adoção de um processo efetivo de gerenciamento de riscos", diz Bulla. Tendências Uma das tendências reveladas pelo estudo foi a disponibilidade das empresas em lidar com um nível de "apetite" aos riscos menos elevados, segundo o managing director da Protiviti Brasil. As empresas que ousam em aumentar seu apetite ao risco investem mais em mecanismos de gerenciamento de riscos, apostando em políticas formais e processos metodológicos estruturados de avaliação de riscos.